SOFIA Ó: O NOME MAIS BELO DO MEDO

Uma dança para resistir a paralisia do medo. Um corpo em trânsito, que não se contém em nenhuma forma. Este é um solo de dança que tem como chão a certeza de que não há dança a sós. Tecido entre Portugal e Brasil, a peça incorpora deslocamentos e comunicações entre territórios e temporalidades em sua poética. Entre o corpóreo e o imaterial, no emaranhado entre o que foi e o que está por vir. Como a dança continua, quando há tanto medo no ar? Que parte do medo convida a mover?

Sofia Ó (São Paulo, Brasil, 1991) é artista da dança, interessada no corpo como experiência de encontro e espaço de invenção de liberdades. Em sua prática artística, articula as formações em antropologia e filosofia política. Tem trabalhado em torno de memórias, fabulações críticas, perspectivas transatlânticas e cosmogonias afro-diaspóricas. Desde 2017, vive e trabalha de Lisboa, como criadora independente e com o c.e.m - centro em movimento, onde orienta as práticas de dança espirais. Criou Escavação (instalação em dança, 2019), Cartas Adiadas (videodança, 2021), O Nome Mais Belo do Medo (2022) e Paragem: Passagem (dança em trânsito, 2024). Também é autora de obras em arte educação e antropologia e arte, e colabora com trabalho de corpo e conceituação em criações de artistas nas áreas de performance, teatro e música.

Concepção e Performance SOFIA Ó

Dramaturgia DUDA MAIA

Trilha sonora e sonoplastia RAUL MISTURADA

Apoio à criação SOFIA NEUPARTH | CRISTINA VILHENA

Cenografia e figurino ANDRÉ CORTEZ

Desenho de luz original LÍGIA CHAIM

Imagens NADJA KOUCHI (fotos divulgação) RAFAEL BLANCO FRYDMAN (projeções), PATI BLACK e ESSER ERZUM (registro em foto), PEDRO IVO CARVALHO (registro em vídeo e teaser)

Design gráfico DRIKA PRATES

Apoio FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN | C.E.M – CENTRO EM MOVIMENTO | CIA. VAGALUM TUM TUM

Parceiros COBOGÓ ATELIÊ DE ARTE | TEATRO ÁGORA | CASA QUINTAL DE ARTES CÊNICAS